sexta-feira, 4 de novembro de 2011

LITERATURA DA UFT 2012 - A CASA (IN)COMODOS (DI)VERSOS - OSMAR CASAGRANDE

A CASA (in)cômodos (di)versos

GÊNERO: LÍRICO
CATEGORIA: POESIA
ESTILO: LITERATURA TOCANTINENSE – AUTOR REGIONAL


Osmar Casagrande

O escritor Osmar Casagrande Campos nasceu em Presidente Epitácio em 8
de dezembro de 1956.
Escritor Osmar Casagrande no Colégio NERDS,
na cama um dos incomodos versos de sua obra, A CASA.

Aos 15 anos mudou-se para Bragança Paulista, depois para São Paulo

onde passou boa parte de sua juventude. Foi na capital paulista que

aprimorou sua arte de escrever;ali também formou em Comunicação Social,

dando preferência à Publicidade e Propaganda.

Atualmente Osmar Casagrande vive em Palmas, capital do estado do

Tocantins onde alem de dedicar-se à literatura, pois é autor de dois

livros: Retalhos (Contos) lançado em 2002 e A Casa (arquitetura

poética), também é ator, dramaturgo, contista, apresentador de TV tendo trabalhado na Fundação Cultural do Estado do Tocantins, exercendo a função de gerente de literatura.

Osmar Casagrande é membro fundador da Academia Palmense de Letras, da qual foi vice-presidente.

segundo o poeta Zacarias Martins, Casagrande é um expoente do movimento literário contemporâneo no Estado do Tocantins. Poeta plural e que tem por diretriz não se prender a temas ou estilos pré-estabelecidos, Osmar Casagrande consegue produzir uma poesia vibrátil e ao mesmo tempo multiforme e irisada, combinações essas que contribuem sobremaneira para cativar ainda mais o leitor ao se deparar com belas páginas poéticas.

É graduado em Comunicação Social habilitação em Publicidade e Propaganda, nas Faculdades Integradas Alcântara Machado, na cidade de São Paulo - SP, ano de 1980. Pós-graduado em Comunicação, Sociedade e Meio Ambiente, pela Universidade Federal do Tocantins, ano 2007 e acadêmico em Direito, na Universidade do Tocantins.

é autor de crônicas, contos, artigos e poemas editados em diversos jornais da capital do Estado do Tocantins. Autor do livro de poemas A CASA (in)cômodos (di)versos lançado em abril/2009.

A CASA (in)cômodos (di)versos


Em seu exercício de constante ressignificação, A Casa é, em verdade, uma planta arquitetônica da vila / cidade / país / mundo em sua amplitude de intencionalidades. É uma casa mundana, onde não faltam as aventuras de altos voos do espírito, à qual o autor nos convida constantemente a penetrar, ocupar, gozar, num à vontade desses do interior.

Osmar Casagrande e Edson Gallo no Salão do Livro em Palmas/TO
“No livro faço a apresentação de cada cômodo. Desse modo o visitante saberá sempre o que há em cada um deles antes de aventurar-se. Aliás, penso que isso ajuda em muito orientar o sentido da ideia casa”, explica o autor, fazendo um convite especial para que o leitor adentre nesse recinto totalmente impregnado de poesia da melhor qualidade.

A CASA (in)cômodos (di)versos

A CASA (in)cômodos (di)versos, de Osmar Casagrande, é um livro de poemas, no sentido “latu” da palavra poema, ou seja, o poema destaca-se imediatamente pelo modo como se dispõe na página. Cada verso tem um ritmo específico e ocupa uma linha. O conjunto de versos forma uma estrofe e a rima pode surgir no interior dessa estrofe. A organização do poema em versos pode ser considerada o traço distintivo mais claro entre o poema e a prosa.

Distinção esta que é visível a olhos nus, Casagrande exercita com maestria o poema em prosa, colocando fim à discussão da existência de “gêneros puros” entre poema, poesia e prosa.

O que está mais visível ali é a presença do lirismo, essência da poesia, também em textos escritos em prosa. o chamado “poema em prosa” que, como o nome sugere, funde estas linguagens antes vistas como antagônicas. No livro, Casagrande, aos moldes de um Mário Quintana usa a prosa como forma de escrever uma poesia carregada de um lirismo sutil e encantador que fala principalmente sobre elementos da vida cotidiana.

E que na sua essência capta toda a temática dos escritores/poetas do modernismo e da contemporaneidade. A temática do cotidiano é corriqueira na poética de Osmar e apresenta-se como principal ponto de contato entre o poeta e o jornalista/arquiteto, profissionais da construção das palavras.

O autor retira do seu dia-a-dia os elementos e os temas para sua arte, ou seja como recurso textual, a elaboração de imagens estéticas fortes, com uma alta carga de lirismo, e a relação de proximidade entre narrador/autor e eu lírico.

Estruturalmente organizados em cômodos de uma casa e são “diversos” cômodos , o poeta estrutura sua obra, não como se fosse um poeta, mas sim um arquiteto. E eis, a Arquitetura poética de Osmar Casagrande.

O livro, ou A CASA, é dividido em seis partes, ou melhor em seis cômodos : A Sala, A Biblioteca, O Quarto, A Alcova, o Banheiro e a Cozinha. Para cada cômodo dA CASA, o poeta recheou-a de (di) versos poemas sobre os mais variados temas.

No primeiro momento do livro o autor adverte, já nas Boas-vindas, que a CASA “não é grande”, porém, “é rica em ternura”. E convida o leitor para conhecer todos os cantos da casa, suas peculiaridades e, retoma a Casa encabulada de Vinicius de Morais, como referência poética do que se espera encontrar em todos os seus (in)cômodos (di)versos.

A riqueza de figuras de linguagem presente na obra se verifica com a comparação e/ou similaridade que o poeta utiliza com a imagem da casa. A Casa, imediatamente nos traz imagens de uma linda construção, simples, e mágica. Imagem tão inovadora que parece poesia feita de concreto, vidro, aço e todos estes materiais novos e fantásticos que permeiam o nosso cotidiano e parece nos dizer que isto é modernidade.

Daí, que Osmar Casagrande poderia perfeitamente se enquadrar tanto como um poeta que traz as características dos poetas da segunda e terceira geração do modernismo brasileiro, quanto da poesia contemporânea brasileira.

Podemos destacar como características dos poemas de A CASA: a ironia, a reflexão sobre o destino do ser humano, a poesia lírica, o regionalismo, verso livre em paralelo a formas fixas, o verso livre, o verso branco e traços de concretismo com poemas visuais.

Os temas das poesias são universais, pois seu os olhar está voltado à vivências da sociedade a respeito das crises sociais e humanas em que vivem o ser humano e o mundo contemporâneo.

Em sua poesia, observa-se uma constante nota de ternura e paixão pela vida. Seu lirismo intimista registra o cotidiano com simplicidade, atribuindo-lhe um sentido de evento e espetáculo. Nela, também, estão presentes a infância, a terra natal (São Paulo,Tocantins) , a cultura popular, a família, a imagem do poeta louco, a defesa da linguagem modernista, a sensualidade, o lirismo inovador, o antilirismo, a reflexão existencial, a saudade dos amigos e o humor.

Linguagem simples, herdada da profissão de jornalista, comunicação direta, pensamentos, anotações, liberdade de tamanhos e formas. Casagrande não consegue dissimular (ainda bem) o que aprendeu na publicidade, como redator que foi, e que acabou sendo um elemento que modificou a sua poesia. Uma poesia que traz a estética do novo, mas sem os arroubos da inovação dos primeiros modernistas. Uma poesia mais intimista, madura e profunda.

A poesia bem feita, o verso bem engendrado tem a mesma finalidade da poesia antiga: revelar sentimentos, paixões, revoltas, tristezas, desenlaces, etc.

Podemos afirmar que os temas freqüentes e recorrentes Casagrande são: valorização da imaginação, o sonho, a fantasia, o devaneio, o encanto, o misticismo, a humanidade, a existência, o carinho, o aconchego, a pureza, a canção e o mundo infantil (escapismo da realidade).


Vejamos alguns poemas do livro:

Na primeira divisão do livro, intitulada A Sala, composto de 23 poemas, dos mais variados temas, o poeta nos apresenta e, desde já, inicia a apresentação de sua Casa, para falar principalmente dos problemas do mundo, da politicagem e do cotidiano:

Em Feito Anjo, vemos a temática do humano se sobrepondo ao preconceito ao homossexualismo. Um olhar do poeta, sobre a homofobia, questões do nosso dia-a-dia e do nosso tempo - cotidiano.

FEITO ANJO (aos anjos sem asas)

Você que me olha como se eu fosse bicho,

fosse bicha,

saiba: sou humano.

E saiba você que olha meu sexo

como se fora do demônio:

sou mais o sexo dos anjos.

Você, que me corta da lista,

você que me exclui da vida,

você que me retira da vista:

se dispa.

Dos preconceitos,

dos conceitos,

de todos

os seus medos,

dos inocentes

receios.

Me veja

como bicho

ou como deus grego:

julgamentos não receio.

Antes de julgar,

se for capaz,

toque-me o corpo,

toque-me o desejo,

toque-me os sexos,

toque-me os seios,

toque-me a alma.

Mais que humano,

esse é meu jeito de ser:

feito anjo.


Em Vida Moderna, o poeta, abusa da repetição de palavras e sons, (aliteração e paralelismos, paranomásias) mostra todas as doenças do mundo moderno e do homem moderno, e ao final, fecha com bastante ironia com a imagem da loucura. Aliás, a loucura é tema recorrente na poética de Osmar Casagrande, senão, vejamos também, o poema Poeta Louco:

VIDA MODERNA

Cuidado com o fumo que ele te acaba.

Cuidado com a cirrose, com os amigos falsos.

Cuidado com a artrite, a bronquite, a labirintite.

Cuidado com o discurso, o escuso, o escuro.

Cuidado com o cão, o povão, os bichos todos.

Cuidado com os tolos.

Cuidado, sobretudo, com o silêncio.

Ele nos faz sensatos

- e loucos.


Poeta louco

surfo nas ondas mentais

correndo o risco de desabar

em infernos astrais



das psicoses esdrúxulas

subtraio o suco ácido

do delírio



e no altar dos desejos

queimo neurônios kamikazes

no fogo louco da paixão...

A loucura, aparece em vários trechos dos poemas de Casagrande, em Jornalista, por exemplo, ele diz: com tanta profissão no mundo/ e tanta possibilidade em vista,/só mesmo sendo muito louco/para escolher ser jornalista.

A figura do “Poeta louco", surge como uma pessoa "possuída", "profeta". “diferente” dos meros mortais. Mas, como todos esses englobam um tanto de loucura, de fato, está havendo até certo ponto uma redundância. Todos são um pouco loucos.

Etimologicamente, poesia (poiesis) tem sua origem no verbo "poien" (fazer, criar). Assim, "poesia é uma ação, uma criação". E, segundo Erasmo, só à loucura leva à ação, porque a prudência inibe. Portanto, os poetas são todos loucos. Muito coerentemente, com a redundância detectada pelo poeta.

Em a Mulher de verdade, o poeta faz uma análise do chamado "mundo feminino". Aquelas criaturas submissas de algumas décadas atrás, iniciaram uma reação espantosa, em defesa de seus direitos. O poeta clama para que esta figura da mulher moderna, independente, lutadora, nunca perca a ternura. É solidário com a evolução da mulher, porém adverte para que esta nunca perca a sua essência da alma feminina o amor, a ternura, enfim, a sua sensibilidade,

Mulher de verdade

Espio a vida e vejo

a mulher

revolucionando conceitos.



Passo-a-passo,

palmo-a-palmo

conquista seus direitos.



Vejo a mulher na enxada,

suas mãos que se fazem duras,

e peço, mulher,

que suas mãos nunca percam a ternura...



Vejo a mulher no birô,

dominando os comandos do computador,

e peço, mulher, comande sempre com amor.



Vejo a mulher conquistando a cibernética,

a física intergalática,

e peço, mulher, não se faça calculista,

mesmo dominando a mais alta matemática.



Vejo a mulher, a cada dia,

conquistando maior fatia de ação política,

e peço, mulher,

quando conquistar todo o poder,

não se faça despótica

como os homens gostam de ser.



Por fim eu peço, mulher:

em todos os momentos,

em todos os campos de ação,

levante sempre, bem alto,

a bandeira da liberdade.

Liberdade de ter sempre

o direito de ser

mulher de verdade!



Na segunda parte ou no segundo cômodo, A Biblioteca, o poeta trata dos que tem afinidades com as letras, os filósofos, intelectuais, escritores, Deus, índios, a metalingüística do papel jornal e do jornalista, e daqueles que conseguem ler a vida. Dentre os inúmeros poemas desta parte, (34 poemas), o poeta lança um Manifesto.

Se Cazuza, o poeta da contemporaneidade quer uma ideologia para viver, Casagrande necessita e exige uma utopia.

Manifesto

Quero uma utopia, um sonho qualquer, um delírio.

Pra todo lado que olho, só vejo a realidade.

E a realidade me estupra.

(...)



E no final:



(...)

Os caras detonaram o amor, mataram a magia.

Meu, eu preciso de uma utopia.



Em, MANIFESTO, Casagrande abusa do Informal, que se caracteriza por ser uma natureza menos rígida que a poesia formal, onde a inclusão de certas "imperfeições" lingüísticas é aceita.

Faz uso com maestria da Coloquialidade, caracterizada por frases simples, onde o vocabulário e a construção das frases seguem uma estrutura menos rígida, aceitando vocábulos de natureza menos sofisticada e até calões ou gírias.

As Experiências concretistas também estão presente s na obra de Osmar Casagrande,. Em INCEN-TATO E A COR-DE-OM, o Concretismo, poesia de vanguarda que se firmou na década de 60, também mereceu a atenção de Osmar. Palavras soltas, sonoridade, visualização. A disposição das palavras no espaço (na folha), em Incen-tato, merece destaque.

Já em A cor-de-om, a poesia visual é o "produto literário que se utiliza de recursos (tipo) gráficos e/ou puramente visuais, de tendência caligramática, ideogramática, geométrica ou abstrata, cujo centramento gráfico-visual não exclui outras possibilidades literárias (verbais, sonoras etc.)".

Em o Quarto, terceira parte livro, o poeta aborda uma temática mais intimista, aparece o seu lado mais simbolista, místico, religioso, transcendental. Aparecem poemas como Mãe, Natal, Jesus e Liame.

É na Alcova que, em vez de dormir vivo sexo. Assim, com estas palavras, Casagrande inicia o convite para se conhecer o 4º(quarto) (in)cômodo da Casa.

Poemas como A dança, Prazer, Tatear, Boca Pintada, Anatomia de um abraço, e outros, mostra-nos uma faceta do poeta intimista e carregado de sensualidade. A poesia amorosa é bem mais sensual, a mulher aparece com sua beleza física envolvida por um clima de erotismo e paixão.


Boca Pintada

Tua boca pinta ainda povoa meus sonhos.

Tua boca pintada inda beija, mordisca minha orelha.

(...)


E, finalmente, em Banheiro e a Cozinha, ultimas partes da CASA, é que Casagrande, lança um olhar sobre si mesmo, em Espelhos, e nos brinda com poemas de caráter reflexivos e existenciais.

Mais adiante, desfila, suas saudades de minas, serve-nos o Alimento do verbo, e canta os Amores de Minas.

Como se conclui da leitura de Osmar Casagrande, em sua obra A CASA (in)cômodos (di)versos, trata-se, como ele próprio sub-denominou de uma arquitetura poética. Em que, este, utilizando-se da liberdade poética, não ficou preso em critérios predefinidos, mas em decisões que o poeta tomou intuitivamente ou em normas por ele criadas, às vezes abusando da prosa na poesia, outras tingindo imagens com cores muito fortes, e com isto erigiu uma Casa, alicerçada no ritmo natural da fala, na linguagem simples, na musicalidade, no cromatismo, na estética e na maestria de construir uma excelente obra poética.


QUESTOES A CASA

1. (NERDS)

A Dança

As impossíveis curvas do teu corpo

Forçam, em levíssimo movimento,

O curvar de meus lábios em sorriso.



Em devaneio vejo,

por entre nuvens de desejo,

a tua figura a construir

arcos, espirais,

curvas de beleza sem par (...)

(Osmar Casagrande)



Quanto à linguagem do poema podemos dizer que
a) Os mar Casagrande utiliza da linguagem predominantemente conotativa, pois procura definir com exatidão o que é a dança.

b) O poeta procura definir a dança, utilizando-se de várias figuras de linguagem, a fim de expressar as diversas relações da dança com o ser, por isso, encontramos no poema uma linguagem conotativa.


c) Ao buscar a definição de dança, o poeta procura associá-la a diversos elementos da vida, utilizando assim de uma linguagem denotativa.

d) a linguagem denotativa é predominante no poema, porque trata a dança sob

diversos significados.


2. (NERDS) A definição de dança, em linguagem de dicionário, que mais se aproxima do que está expresso no poema é

a) a mais antiga das artes, servindo como elemento de comunicação e afirmação do homem em todos os momentos de sua existência.

b) a forma de expressão corporal que ultrapassa os limites físicos, possibilitando ao homem a liberação de seu espírito.

c) a manifestação do ser humano, formada por uma seqüência de gestos, passos e movimentos desconcertados.

d) o movimento diretamente ligado ao psiquismo do indivíduo e, por conseqüência, ao seu desenvolvimento intelectual e à sua cultura.


3. (NERDS)

“Por mais que te queira,

Quero agora que vá

Leva teus dengos,

Teus arremedos de carinho,

Leva teu jeito mesquinho

Pra nunca mais voltar.”



(Osmar Casagrande, poema sem retorno, in: A casa)

Os versos acima demonstram um dos traços marcantes da poesia de Osmar Casagrande, que é o:

a) misticismo.

b) euforismo.

c) desencanto.

d) radicalismo.



4. NERDS)
“O silêncio, dizem, é nada.

Contudo, na minha

Balança de precisão,

Teu silêncio esmaga.”

(Osmar Casagrande, (im)ponderável; in: A Casa)

A estrofe revela um dos tópicos dominantes da poesia de Osmar Casagrande, que é a percepção... do mundo.

a) regional

b) racional

c) impassível

d) sensual

e) reflexivo


05. (NERDS) A respeito de Osmar Casagrande e sua poesia em A Casa (in)cômodos (di)versos, seria correto afirmar que:

a) Utiliza-se dos versos para externar sua concepção barroca, explorando temas como o pecado e o perdão.

b) Elabora o cotidiano em busca de seu significado oculto.

c) É altamente intimista, vasculhando o âmago de personagens históricos com rara argúcia.

d) É regionalista hermético, preocupa-se com o Tocantins e seu povo.

e) Opera sempre na área da memória, da auto-análise e do devaneio.

06. (NERDS) São as seguintes as características básicas da poesia concreta presentes nos poemas Incen-tato e Mão Dupla de Osmar Casagrande:

a) A unidade poética deixa de ser a palavra e passa a ser o verso; busca-se adequação da forma poética às características do mundo moderno.

b) A palavra é explorada quanto aos aspectos semânticos, sintático, sonoro e gráfico (visual); o espaço “papel” passa a integrar o significado do poema.

c) Cada palavra refere-se ás palavras circunvizinhas verbal, vocal ou visualmente; respeita-se a distribuição linear da linguagem verbal.

d) Evita-se o imediatismo da comunicação visual; utilizam-se cores, tipos diferentes de letras, recursos de outras artes e linguagens.

e) O poema é uma aventura de palavras no espaço; defende-se uma poesia a serviço da manifestação da pura subjetividade.

7. (NERDS) Quanto ao ritmo utilizado por Osmar Casagrande, nos poemas de A Casa, observa-se:

a. predominância de versos de redondilha maior.

b. uso sistemático do verso decassílabo.

c. predominância de um rígido esquema rítmico.

d. combinação expressiva de vários tipos de metro, versos brancos e livres.

e. uso sistemático do verso alexandrino.

10 comentários:

  1. bem uma boa analise do livro e as questãoe ajudam muito

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  2. Valeu demais professor Gallo, eu sou goiana e tenho uns alunos do cursinho que farão a prova da UFT... Valeu mesmo! Abraço Prof, Camilla.

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  3. muito legal....me ajudou bastante

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  4. me ajudou muito. legal :)

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  5. muitooo obrigadoo!
    bom saber m pouco mas sobre a obra

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  6. suas analises sao ideias para a prova uft, obrigado!

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  7. O Analise do livro da um boa compreensão do que que tem em cada comodo da casa

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