Vou subir no alto da montanha
Vou pedir,gritar,subornar a cegonha
Pra ela anunciar que o amor nasceu
Eu faço questão de ser piegas
Se souber que a tua mão me carrega,
Conduz-me a um sonho que é meu
Reconheço que às vezes meu espírito
Ignora a tua presença.
Entenda,
Nestas horas, é meu corpo que arde e
Reclama a tua ausência
Se preciso for eu vou construir
Um altar no céu
Se preciso for eu vou aprontar
O maior escarcéu
Desesperadamente estou preso a ti
As correntes que moldam meus braços
São a extensão de teus finos traços
Que me enlaçam, são laços... são laços.