sexta-feira, 27 de junho de 2008

Os camaradas não me avisaram que havia uma guerra




Aos Mensageiros que trouxeram as propostas em dinheiro, cargos e secretarias, para me cooptar e cooptar os camaradas do meu partido faço lembrar as palavras do Saudoso Sem. Jefferson Peres(PDT-AM)

“Todos os canalhas! são meus inimigos

"Canalhas de todos os matizes: eu não sou como vocês. Ética para mim não é pose, não é bandeira eleitoral, não é construção artificial de imagem para uso externo. Ética para mim é compromisso de vida. Agir eticamente para mim é tão natural quanto o ato de respirar." "Todos os canalhas são desinibidos. Nada incomoda mais um canalha que uma pessoa de bem. Fere a auto-estima do canalha saber que há pessoas honestas."

Ontem por Ocasião do enterro de um colega do Banco do Brasil, Seu CAnêdo, Comoveu a todos a última fala de seu filho, entre lágrimas e emoção, o filho só conseguia ressaltar a honestidade do pai. Pude refletir que seu Canêdo, foi exemplo de cidadão, 30 anos de banco do Brasil dos quais 20 anos sob a responsabilidade de gerir a Tesouraria do Banco do Brasil. Não morreu rico. Nunca foi processado por desvio, corrupção ou qualquer outra falha de conduta moral. Teve uma existência íntegra. Com 20 anos movimentando de 10 a 20 milhões diariamente. Sem se deixar corromper-se ou ser corrompido. Ficou o reconhecimento de filhos, amigos e familiares. Para alguns isto não vale nada. Para mim isto é o que importa na vida.

A verdade, porém é que ao chegar de um dia estafante de trabalho e lembrar dos nossos problemas. Somos invadidos por uma raiva silenciosa e, , sentimos medo até de que sejam libertados em nós “os mais primitivos instintos” que mantemos cativos pela vida civilizada.
Não tenho esposa empregada em nenhuma secretaria, ou órgão governamental, fui professor concursado por 4vezes, 4 concursos sem indicação. Funcionário do Banco do Brasil, por concurso. Formado em letras, universidade pública, por concurso, hoje acadêmico de Direito, por concurso, Especialização em Direito ambiental por mérito. Sem indicações. Com a determinação e a disciplina dos estudos. Nenhum destes cargos ou funções “negociado em bastidores”.
Não quero o reconhecimento do povo ou das autoridades, quero sim, o depoimento emocionado e orgulhoso de algum dos meus quatro filhos, Fernanda, Marina, Eduardo ou Lucas, de que um dia eu consegui repassar os conceitos de honestidade e princípios morais que herdei de meu pai.

A verdade é quando olhamos para o nosso contra-cheque, a nossas dívidas no cheque especial; quando vemos tantas oportunidades de negócio que não podemos aproveitar por razões puramente éticas, ideológicas, novamente a pergunta “será que vale a pena?” nos vem à mente.
Quando andamos pelas ruas de nossa cidade, do nosso estado, esburacadas, sujas e mal tratadas, e ainda se ouve “eu vou votar é em quem vai ganhar”, vem esta revolta, vale a pena lutar, sacrificar a família a sua vida por este povo? Que não está nem aí pra política...?

Portanto, nestes tempos de turbulência moral, parece que um novo dever ocorre aos honestos, aos éticos, aos empresários, políticos, diretores, chefes que não se corromperam e se negam a deixar-se corromper. Acredito que seja o momento mais que oportuno de reunir nossos colaboradores e falar a eles, com toda a clareza que ainda valem a pena os princípios da moral e da ética. É preciso que eles saibam de nossa própria boca que ainda há pessoas que não se compram e pessoas que não se vendem. É preciso que nos vejam afirmar e reafirmar que ainda há motivos para ter esperança nas pessoas e neste Brasil, especialmente nesta cidade de Araguaína, que por certo, mais uma vez, se mostrará machucada e combalida, mas ainda maior que a canalhice de seus governantes...

Se eu deixar de acreditar nisso, neste momento, e acreditar em propostas às vésperas de uma Convenção Partidária, Acreditar em mudanças de conduta de quem está aí no governo desde antes da criação deste Estado, eu só posso acreditar que estão me chamando de retardado mental ou um debilóide qualquer. Se eu apostar nesta gente, a política não tem mais sentido para mim. Se eu deixar de acreditar nisso a minha trajetória não terá tido sentido algum e, eu deixo esta trajetória e procurarei outra... não me entregarei e muito menos me venderei. Há algum tempo atrás me importava muito quando algum companheiro se vendia, hoje isto pouco me importa... a opção é dele... eu não tenho mais a esperança de mudar o mundo. Mas...vou procurar uma outra maneira de mudar a situação que não me agrada, vou procurar mudar a pequena parcela do mundo ao meu redor que eu possa transformá-la... a parte do mundo que é responsabilidade minha. Resistirei até quando minhas forças puderem para não me adaptar a esta situação que não me agrada nem um pouco.

terça-feira, 24 de junho de 2008

DUDU e O MEIO AMBIENTE (pequeno Intelectual)


Dudu, em trabalho de campo, as margens do Rio Tocantins, estudando a EQUIDADE INTERGERACIONAL, e perguntando, será que a nossa geração está deixando o meio ambiente ao menos no mesmo estado de igualdade que recebeu para as próximas gerações????? Com latinhas de refrigerante Jesus nas mãos, questiona o ecoturismo e diz que o art. 225, da CF, é ineficiente, pois não está sendo observado pela coletividade por que se trata de uma “imposição” ao poder público e à coletividade o dever de defender e preservar o meio ambiente para as presentes e futuras gerações.
Nos levantamentos feito por Dudu, na Ilha dos Botes, em Carolina (MA), o pesquisador DUDU descobriu que as latinhas de FANTA e JESUS são mais nocivas ao meio ambiente que as outras
e conclui que existem significativas restrições à reconstrução dialógicade paisagens culturais no regulamento do procedimento de EIA - (Estudo de Impacto Ambiental),limitnado, assim, sua eficácia como instrumento de proteção do meio ambiente.
Depois disso, deu dois canga-pés, uma tiúba, brincou do "pega" e ficou lá mais uma semana de férias.